sexta-feira, 28 de junho de 2013

More Than This - 16º capitulo



─ O que foi?

─ Dylan. Quer te ver no hospital. Agora.

─ Porque?

─ Disse que quer conversar.

                Fui para o meu closet e vesti a roupa que mais me agradou. Como já era noite, lá fora estava muito frio. Scar dirigiu até o hospital onde Dylan trabalhava, e ficou comigo esperando ele terminar o atendimento.

─ Boa Noite, Anna. Scarlett.

─ Oi.

─ E então... Eu queria fazer algumas perguntas. Só para ter certeza de como você está.

─ Ahn... Tudo bem.

─ Você sentiu... Dor de cabeça, náuseas, algum tipo de sintoma estranho?

─ Hm... Não.

─ Bom. Tem ouvido vozes?

─ Não.

─ Ótimo. Se sente aqui. Vou examinar seu pé.

                Pelo que parecia, eu teria que passar mais 2 semanas de gesso. Que ótimo. Eu queria muito visitar lugares, conhecer Londres. Quer dizer, eu já a conhecia, mas não me lembrava. Segundo Scar, era tudo muito lindo. O grande motivo de eu vir para cá.

                Fui liberada depois de meia hora. Dylan falou que seria bom eu exercitar minha mente ao máximo, então a música iria ajudar bastante. Ao chegar em casa, me sentia cansada. Scarlett decidiu assistir TV. Me deitei na minha cama e dormi tranquilamente.

¥

─ Anna? Acorde!

─ O que foi? Para de me sacudir!

─ Dylan ligou! Disse que quer falar com você!

                Mesmo de gesso, sai pulando até a sala. Encontrei meu celular em cima da mesa, e procurei pelo número. O que Dylan queria comigo? Olhei para o relógio. 14 horas. Depois de alguns segundos de indecisão, liguei para ele.

─ Alô?

─ Boa tarde, Anna. Você está bem?

─ Sim, claro. E você?

─ Melhor impossível.

─ E então... Porque me ligou?

─ Eu queria te ver. Sabe, para ver se você está melhorando.

─ Ahn... Tudo bem. Quando?

─ Hoje. Posso te buscar na sua casa. Você aceita?

─ Acho que sim...

─ Então eu vou te buscar às 19 horas. Até lá.

─ Até... Lá.

                Desliguei. Fiquei sem reação. Porque eu havia aceitado? Isso parecia mais um encontro! Senti raiva de mim mesma. Scar entrou na sala e se sentou ao meu lado. Ficou olhando para mim, até falar.

─ Ele te chamou para sair, não foi?

─ Sim.

─ Você aceitou?

─ Sim. Mas não deveria.

─ Porque não? Dylan é lindo!

─ Mas eu não amo ele.

─ Bem, pelo menos aproveite. Pode ser divertido.

─ Talvez.

─ Que horas ele vem?

─ Às 19 horas.

─ Você tem pouco tempo! Vamos!

                Scarlett podia ser muito má às vezes. Ela lavou meu cabelo, pintou minhas unhas, e me sugeriu que usasse um salto, mesmo de perna quebrada. Maluca. Me vesti do jeito que queria, pensando que não teria problema nenhum em ser eu mesma. 

— Boa noite, Anna.

— Boa noite.

Vamos?

                Ele tinha um carro grande. Um Audi A7 Sportback. Porque eu me lembrava disso? Dylan abriu a porta para mim e dirigimos em silencio até algum lugar que eu não identifiquei. Era uma casa enorme, não maior que a minha. Ele sorriu ao perceber que eu estava investigando.

— Minha casa, Anna.

— Ah, sim.

— Entre, sinta-se a vontade.

¥

                Era uma casa elegante. Como ele, eu acho. Tinha muitas coisas em vidro, e fiquei com medo de tocar em alguma coisa e quebrar sem querer. Do lado de fora, tinha um jardim, com uma vista privilegiada da Lua. Quando percebi, Dylan estava com duas taças na mão.

— Gosta de vinho?

— Eu não sei.

— Claro. De qualquer modo acho melhor você não beber. Sente-se.

                Sentei-me, ainda olhando a lua. Ela estava linda. Dylan estava folheando alguns papéis. Tinha um que havia meu nome no topo. Deveria ser o diagnostico. Ele leu com cuidado antes de se dirigir a mim.

— Anna, Sophie vai querer retornar a turnê?

— Segundo Scarlett, só quando eu me lembrar de tudo novamente. Porque?

— Bem, isso pode demorar um pouco. A pancada foi muito forte.

— Ah. Acho que isso não é um problema. Posso aprender as músicas novamente.

— Mas e todas as suas memórias e lembranças? Isso você não poderá aprender.

                Infelizmente, ele estava certo. Tentei não parecer muito triste com isso. Dylan me explicou mais algumas coisas, conversamos um pouco e depois ele me levou para casa. Quando imaginei que Scar estaria me esperando animada, achando que alguma coisa havia acontecido, sorri.

— Chegamos.

— Obrigada, Dylan. Te vejo depois.

                Coloquei minha mão direita na maçaneta, pronta para sair. Alguma coisa me segurou. Quando olhei, percebi que Dylan me segurava, seu rosto perigosamente perto do meu. Se eu me movesse, eu teria que me desculpar. Além disso, talvez nada acontecesse. Me enganei.

                Ele me beijou levemente. Eu fiquei tensa instantaneamente. Não sabia o que fazer. Dylan não segurou meu rosto, o que me deixou feliz. Era mais fácil fugir. Mas eu queria fugir? Era tudo tão confuso. Uma parte de mim dizia que era para eu me distanciar. Fiz isso.

— Desculpa, Dylan. Eu... Vou entrar em casa agora.

— Tudo bem. Boa noite.

— Obrigada. Boa noite.

                Sai do carro e entrei em casa. Scar estava assistindo algum programa quando cheguei. Vesti meu pijama e me deitei ao seu lado. Ela parecia muito concentrada na TV, então demorou para falar comigo.

— E então, foi legal?

— Foi.

— Onde ele te levou?

— Até a casa dele.

— Nossa! Rolou alguma coisa?

— O que você quer dizer com “rolou”?

— Ele te beijou?

— Hm... Sim.

— E você fez o que?

— Fugi.

— O que? Porque?

— Eu não amo ele, Scar. E além do mais, alguma parte de mim não gostou dele. Sei lá.

— Que estranho.

— É.

— Vá dormir. Amanhã vamos tirar esse gesso.

Eu me deitei na cama, mas não consegui dormir. Muita coisa em minha cabeça. Quando já estava pegando no sono, ouço Scarlett. Ela estava no celular. Ouvi algumas coisas como “Ela ainda gosta de você” e “Ela o rejeitou”. Logo depois, caí no sono.

¥

                Depois de tirar o gesso, eu e Scar ficamos no estúdio. Aprendi músicas de uma cantora chamada Nicki Minaj. Eram difíceis. A minha favorita era “Starships”. Tive que treinar várias vezes até conseguir canta-la perfeitamente.

Let's go to the beach, each
Let's go get away
They say, what they gonna say?
Have a drink, clink, found the bud light
Bad bitches like me, is hard to come by
The patron own, let's go get it on
The zone own, yes I'm in the zone
Is it two, three? Leave a good dicks
I'mma blow off my money and don't give two shits

I'm on the floor, floor
I love to dance
So give me more, more, 'till I can't stand
Get on the floor, floor
Like it's your last chance
If you want more, more
Then here I am

Starships all meant to fly
Hands up and touch the sky
Can't stop 'cause we're so high
Let's do this one more time

Starships were meant to fly
Hands up and touch the sky
Let's do this one last time
Can't stop...

(We're higher than a mother fucker)
(We're higher than a mother fucker)
(We're higher than a mother fucker)

Jump in my hooty-hooty-hoop
I own that
And I ain't paying my rent this month
I owe that
But fuck who you want, and fuck who you like
Dance all life there's no end inside
Twinkle, twinkle little star

And everybody let me hear you say ray-ray-ray
Go spend all your money 'cause today payday
And if you're a G, you a G-G-G
My name is Onika, you can call me Nicki

Get on the floor, floor
Like it's your last chance
If you want more, more
Then here I am

Starships were meant to fly
Hands up and touch the sky
Can't stop 'cause we're so high
Let's do this one more time

Starships were meant to fly
Hands up and touch the sky
Let's do this one last time
Can't stop...

(We're higher than a motherfucker)
(We're higher than a motherfucker)
(We're higher than a motherfucker)

Starships were meant to fly
Hands up and touch the sky
Can't stop 'cause we're so high
Let's do this one more time

Starships were meant to fly
Hands up and touch the sky
Let's do this one last time
Can't stop...

(We're higher than a motherfucker)
(We're higher than a motherfucker)
(We're higher than a motherfucker)

¥

                Eu tinha certeza que era um sonho. Era um lugar muito escuro, e eu não via nada. A minha esquerda, um feixe de luz apareceu. E eu vi Dylan. Ele parecia feliz, sorrindo abertamente. Ando até ele e fico em seus braços. Sinto algo frio em minhas costas. Então eu acordo.

                Eu estava ofegante e suando. Demorou um pouco até me acalmar. Ainda era noite. Fui até a cozinha e bebi um copo de água. Voltei para a cama e tentei pensar. Que PESADELO era aquele? Não fazia o menor sentido! Dylan era meu médico, não meu assassino. Respirei fundo e dormi novamente.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Imagine com o Zayn cap 4


NIALL ON -

Comecei a pegadinha que a (seunome) disse e claro já botei a roupa de banho. Cheguei nos quartos dos meninos e coloquei o mel no cabelo deles, a barba de chantilly e os bigodes de pilotos. E claro para me proteger fiquei na sala e usei a buzina para acorda-los. Eles saíram muito irritados (menos o liam que já tinha acordado e levado a (seunome) para a casa dela). Olharam para si mesmos e começaram a rir, mas depois perceberam que todos estavam no mesmo estado. E voltaram a ficar irritados, percebendo que fez isso com eles começaram a gritar meu nome.

Louis: Niall cade você?! Os meus punhos querem lhe dar um cascudo!
Harry: Louis tenho uma idéia bem melhor - ele cochichou para os meninos para me jogarem na piscina como (seunome) tinha previsto, amei as idéias dessa garota, ela é um gênio!
Zayn: claro, claro. - falou - venha Niall não vamos te bater, vamos te da uma surpresa

Como não sou bobo ao sair do meu esconderijo finji estar com medo deles e sai correndo e é claro eles foram atrás de mim! Diminui os passos sem eles perceberem, logo eles me pegaram, sem perceber que eu estava de uma bermuda de banho e uma blusa fresca, eles me jogaram a piscina.
 
Louis: isso é por me acordar com uma buzina e botar comida em mim
Todos: idem
Niall: legal, legal agora vamos comer eu estou com fome
Zayn: e qual é a novidade?
Niall: é que quem teve a idéia de fazer a pegadinha também fez o café! 
Harry: Niall fez a comida? E como não ficou sem come-lá?
Niall: não fui eu!
Todos-Niall: ahhhhhh
Niall: foi a linda garçonete de ontem quem fez!
Todos-Niall: O QUE?!
Niall: pois é além de bonita adora fazer pegadinhas
Louis: nossa gostei dela! Além de ser bonita, nocautear a Perrie, saber fazer pegadinhas ela ainda sabe cozinhar!
Niall: ela ainda preparou a quantidade de comida perfeita para mim!
Harry: pois é, ela é perfeita! E quem a convidou aqui?
Niall: ah claro! Foi o liam!
Zayn: como ele a conhece?
Niall: eu não sei mais pode pergunta a ele agora - disse apontando pro Liam descendo com um prato lambusado de chocolate
Liam: bom dia meninos
Todos-Liam: bom dia 
Zayn: como conheceu a garçonete do Nando's?
Liam: Ex garçonete você quis dizer! Graças a Perrie. Bem a conhece através da Sra. Vanda enquanto eu a ajudava nas compras do mercadinho como sempre. Por incrível conhecidencia era a avô dela. 
Zayn: e o que ela tava fazendo aqui?
Liam: eu a convidei para assistir um filme comigo ontem aqui ja que vocês não estavam, acabou anoitecendo e ela dormiu comigo. Não iria deixar ela no quarto de um de vocês para pegar ela enquanto estavam bêbados!
Niall: então bora comer?
Liam: não to com fome. Ela fez um bolo de um doce brasileiro acho que era brigadeiro. E estava uma delicia!
Zayn: qual o nome dela?
Niall,Liam-Zayn: (seunome)
Liam: bem gente vou ir vê-lá para saber se ela quer que eu a acompanhe para conhecer Londres! 

Harry: humm - sorri maliciosamente - mal dormiu com ela já quer chama-la para sair?
Liam: para sua imformação não aconteceu nada entre a gente, somos só amigos!
Zayn: amigos que dormem juntos e no outro dia já querem sair? - disse com um pouco de ciúmes 
Louis: ta com ciúmes zayn?
Zayn: não é ciúmes - disse se controlando para não voar em cima de Louis - só é curiosidade
Harry: pelo o que eu saiba quem tem que decidir isso é o liam

Derreamento ovimos alguém batendo palmas, assustados viramos. Era a Perrie com a cara não muito boa.

Perrie: Pois é zayn, quem decide isso é o Liam e alias você tem namorada - disse - que no caso sou eu


CONTINUA …

domingo, 23 de junho de 2013

More Than This - 15º capitulo

                Eu estava acordada, mas não queria abrir os olhos. Minha cabeça latejava, e eu sabia que o ambiente era bem iluminado. Tentei me lembrar do que havia acontecido. Nada. Tentei lembrar de onde poderia estar. Nada.
— Ela está acordada. – falou uma voz calma. Logo depois ouço o som de uma porta se fechando.
— Anna? Fale comigo.
                Anna? Eu era Anna? Abri os olhos. Uma garota, aproximadamente com seus 20 anos, estava olhando para mim com olhos atentos. Ela parecia preocupada. Como não respondi, ela forçou a resposta.

— Anna? Responda!
— Quem é você?
                Ela parecia ter tomado um choque. Se afastou de mim, e se sentou numa cadeira ao longe. Continuou olhando para mim, como se esperasse alguma coisa, alguma reação. Continuei olhando para a desconhecida.
— Não se lembra de mim?
— Não. Eu deveria?
— Eu sou... Scarlett. Sua amiga. Não me reconhece?
— Não.
— Onde está Louis? Preciso chama-lo!
                Louis? Tentei lembrar-me de algum Louis. Nada. Porque me sentia tão confusa? O que todas essas pessoas queriam? Tentei me levantar, mas estava cheia de tubos e pelo que parecia, eu tinha uma perna quebrada.
— Não se mova. Eu já volto!
                A garota que se identificou como Scarlett saiu do quarto, me deixando sozinha. Examinei o ambiente. Tinha duas cadeiras posicionadas ao lado da cama, e outra ao longe. Havia uma porta lateral e outra em frente a mim. A porta se abre novamente. Desta vez, três pessoas entram.
— Anna? Você está bem?
                Era um cara mais ou menos alto. Podia ver que seus olhos eram azuis, já que estavam arregalados. Ele se aproximou de mim, como Scarlett, e olhou nos meus olhos. Exatamente como ela, parecia que esperava alguma reação de mim.
— Estaria melhor se soubesse porque estou aqui.
— Não se lembra mesmo? De nada?
— Porque todo mundo me faz essa mesma pergunta?
                Por algum motivo, ele saiu do quarto e bateu a porta com força. E então, percebi que havia mais alguém na sala. Um homem alto que deveria ser o médico, olhava para mim de longe. Não demorou muito para ele falar.

— Você sofreu um traumatismo craniano, Anna. – ele repondeu.
— Obrigada por me informar.
— De nada.
— Porque não me lembro de nada?
— Perda de mémoria. Logo voltará ao normal.
— Qual é o seu nome?
— Dylan. Eramos amigos quando estudamos juntos no Brasil, mas você não deve se lembrar disso.
— Não.
— Anna, você receberá alta essa tarde. Poderá voltar para casa, mas quero que descance e obedeça a Scarlett.
—... Tudo bem.
— Ótimo. Até outro dia.
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                Scarlett me levou para uma casa gigante, que disse que era nossa. Como eu estava de muleta, ela levou minhas coisas até o quarto que seria meu. Ele era grande, e tinha uma cama enorme. Depois de arrumar tudo, ela me chamou para assistir TV.
— Anna, não se lembra de mim? Mesmo?
— Não, sinto muito Scarlett.
— Caralho, para de me chamar de Scarlett! Você sempre me chamou de Scar!
— Desculpe... É que...
— Já sei! Você não se lembra! Quer saber, eu vou dormir. Boa noite.
                Ela foi embora e me deixou sozinha. Eu não sabia se deveria ficar ali ou iria dormir também. Por meio das duvidas, escolhi a segunda opção. Vesti uma roupa que pensei ser o pijama e me deitei na cama. Dormi rapidamente.

¥
                De manhã, Scarlett saiu para se encontrar com alguém. Me deixou sozinha em casa, dizendo que eu poderia fazer o que quisesse. Bem, não extamente o que quisesse, já que eu ainda tinha uma perna quebrada. Vesti o que achei mais conveniente, e fui conhecer a casa.
                Parecia que tudo era tamanho GG, a cozinha era enorme, como a sala, os quartos e banheiros. Quando estava passando em frente a sala de jogos, notei uma porta diferente, um pouco mais velha. Pela curiosidade, acabei entrando.
                Era um porão, mas não parecia com um. As paredes tinham tons de azul, vermelho e branco, com muitas notas musicais. Tinha papeis por todo o canto e vários instrumentos. Havia uma cabine de gravação num dos cantos. Era muito lindo.
                Tentei imaginar quem poderia ter feito um lugar tão perfeito. Eu não sabia tocar nenhum instrumento, pelo menos não me lembrava de saber. Mesmo assim, me sentei ao piano, e tentei me lembrar de alguma música. Nada.
─ Porque minha mente não funciona direito?!
                Finalmente reparei em um dos papeis que estavam em cima do piano. Tinha várias notas, e no topo estava escrito “Skyscraper”. Coloquei o papel em um lugar onde pudesse ver e tentei tocar. Não saiu muito bem, já que não me lembrava.
─ Anna? Está tocando? – era Scarlett. Já havia voltado.
─ Não, quer dizer... Eu só estava vendo... É um lugar muito legal aqui.
─ Imagino que não se lembre que você mesma fez aqui, não é?
─ Eu?
─É. Anna, você sabe porque construiu isso aqui?
─ Não.
─ Você é uma cantora famosa, Anna. Por isso construiu isso aqui. Para treinar e escrever músicas.
─ Sério? Que legal!
─ Eu falei com sua empresaria, Sophie, hoje. Ela disse que seria bom se você aprendesse músicas novas. Está disposta a tentar?
─ Claro. Mas... Minha voz é tão boa assim?
─ Sua voz é perfeita. Uma mistura saudável de Jade Thirlwall e Demi Lovato. Foi o que os críticos disseram.
Quem são elas?
─ Você vai descobrir logo. Amanhã começaremos os treinos, ok?
─ Tudo bem.
─ Vamos às compras! Uma ótima forma de comemorar.
                Bem, ela não me deu chance de escolha. Mesmo de gesso e cheia de machucados no rosto, Scar me levou para o shopping. Comprou uma quantidade exagerada de roupas vermelhas, de um tom parecido com meu cabelo. Muitos sapatos também.

                Voltamos para casa antes da noite. Ela selecionou um filme e ficamos assistindo, comendo pipoca. Scar não me deixou dormir tarde. Ela parecia bem mais animada agora. Fiquei feliz por isso. Logo eu já estava dormindo.
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                A manhã seguinte foi mais animada. Scarlett imprimiu muitas músicas. Muitas MESMO. A primeira que me interessei se chamava “Underground”. Por algum motivo, me identifiquei com a letra. Scar me mostrou a música em seu iPod. Depois, me chamou para o piano.
­­­­­­­— Se lembra de como se toca?
— Eu acho que não me esqueci disso.
— Perfeito! Tente.
Tripping out
Spinning around
I'm underground
I fell down
Yeah, I fell down
I'm freaking out
So, where am I now?
Upside down
And I can't stop it now
It can't stop me now
Oooh Oooooh Oooohhh
Oooh Oooooh Oooohhh
I'll get by
Oooh Oooooh Oooohhh
I'll survive
When the world's crashing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
Oooh Oooooh Oooohhh
I won't cry
I found myself
In Wonderland
Get back on
My feet again
Is this real?
Is it pretend?
I'll take a stand
Until the end
Oooh Oooooh Oooohhh
I'll get by
Oooh Oooooh Oooohhh
I'll survive
When the world's crushing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
Oooh Oooooh Oooohhh
I won't cry
Oooh Oooooh Oooohhh
I'll get by
Oooh Oooooh Oooohhh
I'll survive
When the world's crushing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
Oooh Oooooh Oooohhh
And I won't cry
                Eu não sabia se havia ficado bom, mas pela expressão de Scar, imaginava que sim. Treinamos mais algumas músicas e então fomos assistir TV. Algumas horas depois, o telefone tocou. Scarlett atendeu.

“Alô?... Oi, Dylan... Sim, ela está bem... Estou fazendo com que ela exercite a voz... Não, não houve danos... Quer falar com ela?... Tudo bem, eu levo ela ai... Até.”