— Isso não é engraçado, Niall.
— Não estou tentando ser engraçado.
— Mas... Nós somos amigos.
— Mas podemos ser mais que isso.
— Niall, me desculpe... Não posso fazer isso. Eu... Tenho
que ir.
Eu não
sabia ao certo para onde eu estava indo. Provavelmente pegando o caminho
errado. Não olhei para trás em nenhum momento, mas sabia que ele me observava. Peguei
um táxi, e mesmo sem saber o endereço, fiz indicações ao motorista.
— Olha, é uma casa branca... De dois andares.
— Moça, tem várias casas assim.
— É a casa daquela bandinha... TwoDirections?
— One
Direction.
— É, isso.
— Sim, eu estou indo para lá.
— Você é alguma fã maluca ou algo parecido?
— Não.
—Ah, então tudo bem.
Não
demorou muito para chegarmos até a casa. Harper abriu a porta, e perguntou o
que tinha acontecido. Convoquei uma reunião em nosso quarto e interrompi a
noite de Savannah.
— Puta merda, quando eu estava quase lá!
— Cala a boca, Savannah. É um assunto muito sério.
— Então fale logo! Harry está me esperando.
— Vamos voltar para Nova York.
— O quê?! Mas já?!
— Lily, aconteceu alguma coisa?
— Não, eu apenas... Não quero mais ficar por aqui. Se
quiserem ficar, não irei impedir.
— Nós vamos com você. Somos amigas.
— E o que seria de você sem a gente?
¥
Harper
estava inconsolável na manhã seguinte. Ela não queria se despedir de Liam,
assim como Savannah não queria ficar longe de Harry. Niall não se despediu, o
que fez tudo ficar mais fácil. No avião, sentei-me ao lado de Harper.
— Lily?
— Sim?
— Porque você quis voltar para Nova York?
— Eu... Não estava me sentindo bem em Londres.
— Mas você sempre gostou de Londres.
— As pessoas mudam.
— Não. Aconteceu alguma coisa.
— Não aconteceu nada.
— Então porque você não se despediu de Niall?
— Ele não quer falar comigo.
— Isso nunca iria te impedir. Você também não quer falar com
ele.
— Sim, e daí?
— Tem alguma coisa errada entre vocês dois.
— Não tem nada de errado!
Percebi
que estava gritando quando a aeromoça olhou para mim. Dei um sorrisinho e me
concentrei nas nuvens. Eu queria ser como uma nuvem. Não teria nenhuma
obrigação, e sempre seria carregada pelo vento. Infelizmente, isso era impossível.
¥
Voltei
a minha rotina comum. Minha vida se resumia em faculdade-casa-trabalho. Eu
sabia que as meninas estavam tristes, mas elas não demonstravam. Harper não
falou mais nada sobre nossa conversa no avião.
Uma
tarde, quando eu estava fazendo minha atividade, alguém me liga. Assim que
olhei o visor, percebi que era um número bloqueado. Quem estaria me ligando?
Será que Savannah tinha feito alguma merda e a sequestraram?
— Alô?
— Oi. Você é Lily?
— Você que me ligou, então eu faço as perguntas. Quem é
você?
— Só posso contar para Lily.
— Eu sou Lily!
— Ah. Então é o Justin.
— Que Justin?
— Meu Deus, você tem meu número!
— É, você me deu um papelzinho pedindo para eu te ligar,
lembra?
— Não, não lembro.
—... Tudo bem. Eu preciso falar com você.
— Você já está falando comigo.
— Quero dizer... Pessoalmente.
— Ok, como vamos nos encontrar?
— Estou em Nova York. Podemos nos encontrar na Times Square.
— Hm... Quando?
— Essa noite.
— Essa noite?! Mas eu tenho aula!
— A gente se encontra antes de sua aula. Hm... Às 18?
— É, pode ser.
— Ótimo. Até lá!
— Ahn... Até.



Eita oq q o Justin quer?? Fiquei curiosa agora!
ResponderExcluirContinuaa pfvr!!
Tá! Acho que eu posto hoje ainda... Beijos!!
Excluir